Não sei...
O que procuras? O que almejas ardentemente encontrar? Que silencio nas paredes indistintas e vazias reconheces? Quem és? Quem queres ser? Por onde pretendes caminhar? Por quem vives e por quem morrerás?
- Vazia e indistinta! … Sim tu! Tu, aquela que caminha e que sofre, sorri e clama ao Mundo o peso do fracasso e de uma iniquidade; aquela em que subjaz a alegria do ser agora, na insustentável leveza de um agora incumprido onde tudo se desfaz…
Descontinuidade e perseverança, grito silencioso, promessas incumpridas deixadas ao acaso, noites esquecidas, vagas de luz…
Talvez nada… o confuso de um nada perfeito em que te reencontras.